Eu sempre quis ser "brilhante", ser uma referência, sabe aquela pessoa sabichona que todos recorrem? queria ser essa pessoa. Sempre sonhei muito alto, quase nunca acreditei que os realizaria, mas sempre quis o meu melhor em tudo, tinha a necessidade de sentir que fiz O MELHOR e que as pessoas vissem isso. Queria ser brilhante.
Com o tempo passei a contestar o que seria ser "brilhante" para mim e percebi que não estava correndo atrás do meu ser brilhante, mas o ser brilhante que em minha volta consideravam, percebi que por trás do meu querer ser brilhante, eu tinha uma grande necessidade de aceitação das pessoas ao meu redor, para mim, era ser a melhor, a que as pessoas olham e pensam "que menina......" e complementam isso com algo bom, realmente BOM.
Eu queria ser brilhante, inovadora, diferente, a melhor...falhei. Falhei porque em meio a essa corrida eu esqueci de mim mesma, esqueci do que eu realmente queria, esqueci de respeitar as minhas limitações, esqueci de entender que não ser a melhor, não significa fracasso, esqueci de entender o meu emocional, esqueci de fazer as coisas da forma que iriam me fazer transbordar e não simplesmente ser um sentimento rápido e passageiro, esqueci que não se pode ser a melhor em tudo, esqueci....eu esqueci de tanto!
Eu continuo querendo ser brilhante, mas ser brilhante a minha forma, respeitando mais os meus limites, me entendendo e não considerando as minhas fraquezas um fracasso, como fazia antes, continuo fazendo o meu melhor, mas tudo bem se as pessoas não notarem isso, agora, tá tudo okay não ser muito boa em filosofia ou que não me achem a melhor pessoa, é, eu tenho defeitos, mas sou brilhante a minha forma. Foi bom acordar, rever minhas razões. Fazer isso foi bom e prazeroso, foi me conhecer um pouco mais.